sábado, 3 de maio de 2025

Ginástica: associação inicia trabalho para formação de novos talentos do esporte no RN

O crescimento da ginástica brasileira inspirou as ex-atletas, treinadoras e árbitras da Ginástica Rítmica, Kalline Miranda e a ex-atleta Cristianny Souza. Elas fundaram, em Natal, a Associação e Centro de Treinamento de Ginástica e Dança do RN – Enlace.

Kalline Miranda que também é árbitra internacional e viaja o mundo dando aulas e palestras sobre a modalidade, retornouo ao Rio Grande do Norte e junto com Cristianny trouxeram ao estado um novo modelo de treinamento e olhar para o esporte, com o foco de ser um agente transformador na vida de crianças, adolescentes e suas famílias.

“A ginástica Rítmica é muito mais do que um esporte. Ela é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes, promovendo benefícios como atividade lúdica, socialização, melhora da coordenação motora, disciplina e estímulo à criatividade. Além disso, a prática possibilita a descoberta de talentos que podem ser lapidados para o cenário competitivo, contribuindo para o fortalecimento do esporte no estado”, dizem as treinadoras.

Ser referência nacional na formação de atletas de ginástica rítmica e ser um clube reconhecido por transformar talentos em campeãs e inspiração para futuras gerações, fortalecendo a conexão entre ginastas, treinadores e a comunidade, promovendo a superação em cada etapa da jornada esportiva, é um dos focos da Associação, que tem sede hoje no Ginásio Maurício de Nassau em Capim Macio e além de Kalline e Cristianny, conta com mais sete treinadores, instrutores de ballet e preparador físico em, seu quadro técnico, que se dividem entre as atletas, suas devidas categorias e polos de treinamento.

A ginástica rítmica é uma modalidade esportiva que combina movimentos de dança, balé e elementos acrobáticos com o uso dos aparelhos: corda, arco, bola, maças e fita. No Brasil, a ginástica rítmica começou a se desenvolver na década de 1950, mas ganhou maior destaque a partir dos anos 1980, com a crescente participação em competições internacionais.

O país tem tradição na modalidade, especialmente na América do Sul, onde se destaca em campeonatos pan-americanos e sul-americanos. Clubes e escolas de ginástica têm um papel fundamental na formação de atletas, com centros de treinamento espalhados pelo Brasil. A cidade de Aracaju, em Sergipe, por exemplo, sedia o centro de treinamento nacional é um dos pólos da ginástica rítmica nacional.

Nos últimos anos, a ginástica rítmica brasileira alcançou resultados expressivos em competições, destacando-se tanto no individual quanto no conjunto.

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é responsável pela organização e desenvolvimento da modalidade no país, promovendo campeonatos e investindo na formação de novas ginastas. Com incentivo e investimento, a ginástica rítmica brasileira tem potencial para continuar crescendo e se consolidando no cenário internacional.

Participações do Brasil:

1 – Campeonato Pan-Americano de 2024: O Brasil brilhou ao conquistar quatro das seis medalhas de ouro nas finais, consolidando sua supremacia no continente.

2 – Copa do Mundo de Portimão 2023: O conjunto brasileiro fez história ao conquistar a medalha de ouro na prova de cinco arcos, a primeira do país em etapas da Copa do Mundo de Ginástica Rítmica.

3 – Campeonato Mundial de 2023: O Brasil assegurou uma vaga olímpica inédita ao alcançar a sexta posição na competição geral de conjuntos, garantindo participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 sem depender de classificações continentais.

4 – Jogos Olímpicos de Paris 2024: Bárbara Domingos fez história ao se tornar a primeira brasileira a se classificar para uma final individual na ginástica rítmica, alcançando a 10a posição no individual geral, a melhor colocação do país na história da modalidade.

Tribuna do Norte

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