As declarações ocorreram
durante um painel sobre a agenda econômica da Câmara no J. Safra Macro Day
2025, em São Paulo. “Quem é presidente da Câmara não pode ter preconceito com
nenhuma pauta, desde anistia até PEC 6×1. Então, nós temos que enfrentar todas
essas agendas”, afirmou.
Motta disse que ainda não
tratou da PEC, porque o início do seu mandato foi marcado pelas negociações
sobre as comissões permanentes e especiais. “Eu penso que essa matéria deverá
chegar para dialogarmos sobre ela nos próximos dias. E nós vamos dar o tratamento
institucional que tem que ser dado a toda e qualquer matéria”, disse.
Na sequência, o presidente da
Câmara afirmou que, apesar de ser uma medida simpática para a população, é
preciso verificar o seu “impacto negativo” e a “viabilidade”.
“Não dá também para ficar
vendendo sonho, sabendo que esse sonho não vai se realizar. Eu acho que isso é
uma falta de compromisso com o eleitor”, afirmou Motta.
Ele também disse que, até o
ano eleitoral de 2026, a Câmara deve procurar uma “condução equilibrada e
serena” das votações.
A última PEC sobre o tema foi
protocolada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), mas outras propostas
legislativas sobre a redução da jornada de trabalho já tramitavam na Câmara e
no Senado antes disso.
Estadão Conteudo

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