O lançamento contou com a
presença do CEO da Zurich Airport Brasil, Ricardo Gesse, da diretora de
Planejamento e Fomento da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Julia
Lopes, da secretária de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência
Social, Iris Oliveira, do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado,
entre outras autoridades.
A sala multissensorial faz parte do programa pioneiro da concessionária suíça,
Aeroporto para Todos, que consiste em uma série de ações — algumas inéditas no
Brasil — cujo propósito é ampliar a inclusão e a experiência de pessoas com
deficiência em terminais aeroportuários. O novo ambiente conta com design
acolhedor, iluminação controlada, mobiliário confortável, recursos lúdicos e
equipamentos sensoriais que ajudam a minimizar estímulos e tornam a experiência
do passageiro no aeroporto mais agradável.
Durante o evento de inauguração da sala, Ricardo Gesse anunciou também o
projeto da Usina Solar do Natal Airport, que contará com um investimento de R$
25 milhões, o maior investimento não-regulatório da empresa no Brasil. As obras
iniciam este ano, com término previsto em 2026. A usina, com potência de 5MW,
contará com 11 mil placas solaresa e gerará energia suficiente para atender
100% do consumo do aeroporto.
“A sustentabilidade é uma pauta importante e constante na nossa empresa. A
usina solar vai garantir a autonomia energética do aeroporto a partir de fontes
renováveis, reduzindo a pegada de carbono”, afirma Ricardo Gesse, CEO da Zurich
Airport Brasil.
Outra inovação que avança na agenda verde do aeroporto é a implantação de uma
nova tecnologia para fornecimento de energia limpa às aeronaves em solo, um
projeto que recebeu investimento de R$ 7 milhões. Por meio de equipamentos
instalados nas pontes de embarque, as companhias aéreas passam a utilizar a
energia renovável usada no aeroporto para manter a parte elétrica e o
ar-condicionado dos aviões funcionando enquanto estão no pátio do Natal
Airport. Com a iniciativa, será possível evitar a emissão de 2.200 toneladas de
CO² por ano, o equivalente ao plantio de 18 mil árvores anualmente.
Além disso, o Natal Airport celebra o avanço na gestão de resíduos sólidos,
atingindo um índice de quase 90% de resíduos desviados de aterro. Esse
resultado é fruto de atividades de compostagem, oxirredução e reciclagem, essa
última em parceria com cooperativas locais e envolvimento de mais de 40
famílias potiguares. Por meio da oxirredução, o resíduo infectante se
transforma em cinzas inertes que podem ser adicionadas a produtos cimentícios e
utilizados na construção civil.
NÚMEROS:
Usina Solar do Aeroporto de Natal
Potência: 5MW
Quantidade de placas: 11.000
Tribuna do Norte

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