A Petrobras informou que os
projetos de desinvestimento em que já houve contratos assinados não têm
fundamentos para serem suspensos. A decisão tem reflexo na venda de um ativo
bilionário no Rio Grande do Norte. O contrato dos campos terrestres do Polo
Potiguar, vendidos para a 3R Petroleum por US$ 1,38 bilhão, já foram assinados
e aguardam conclusão do negócio.
O entendimento da estatal foi encaminhado por ofício ao Ministério de Minas e Energia (MME), nesta sexta-feira (17). De acordo com a empresa, os demais projetos permanecerão e análise.
O MME enviou ofício para a Petrobras, no início deste mês, solicitando a suspensão da venda de ativos por 90 dias, em razão da reavaliação da Política Energética Nacional atualmente em curso e da instauração de nova composição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Atualmente, a empresa tem
cinco contratos assinados para a venda de ativos, aguardando a conclusão do
negócio. Além do Polo Potiguar, são eles: a refinaria Lubnor, no Ceará, para a
Grepar Participações, por US$ 34 milhões; Polo Norte Capixaba (campos maduros
onshore no Espírito Santo, para a Seacrest, por US$ 544 milhões; Polos Golfinho
e Camarupim, no pós-sal da Bacia do Espírito Santo, para a BW Energy, por US$
75 milhões; Campos de Pescada, Arabaiana e Dentão, em águas rasas da Bacia
Potiguar, para a Ouro Preto Óleo e Gás (hoje 3R), por US$ 1,5 milhão.
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