Nos últimos anos nossas estradas vêm recebendo grandes veículos de transportes de cargas pesadas, (Treminhão, Bitrem articulado, Rodotrem...) superiores 50 toneladas por carga.
Tem sido normal ocorrências de grandes engarrafamentos/retenções do trânsito nas rodovias Norte-Rio-Grandense, notadamente em decorrência dos transportes de peças de grande porte para aerogeradores eólicos, em instalação nos cerca de 200 parques eólicos do Estado.
Vale salientar que esses engarrafamentos ou retenções podem trazer perigos e até causar prejuízos aos usuários dessas estradas, seja no tocante às urgências médicas e policiais, seja por acidentes.
Na RN 016, parte que liga Assú a Campo Grande, é comum o trânsito de grandes carretas transportando pás, miolo de turbinas e demais peças para instalação de torres geradoras de energia eólica, acompanhadas de carros enfileirados, bem como carros parados, fora da pista, aguardando a passagem do comboio.
Já ocorreu situação em que uma carreta “Tanque”, que trafegava em sentido contrário, teve que caminhar em marcha ré até encontrar uma área de escape, fora do asfalta, para permitir a passagem da carreta com um miolo de turbina.
Nossa reportagem conversou com um cidadão, que não quis se identificar, encarregado de uma equipe de escolta, também chamados popularmente por “batedores”, sobre os procedimentos e liberação das estradas para aquele tipo de transporte. Segundo o cidadão, há autorização do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, para transportes de cargas pesadas, excessos de pesos, alturas...., os transportes especiais, porém, ao que se percebe, falta conhecimento atualizado da situação estruturante dessas rodovias.
Chamamos a atenção das autoridades envolvidas, estaduais e federais, para a necessidade de revisão das outorgas e aumentar a fiscalização das cargas e condições de trafegabilidade nas rodovias brasileiras.

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