“A gente está indo de encontro a uma lei que foi aprovada na Casa, que autorizou o Rio Grande do Norte a participar do Consórcio Nordeste”, disse o deputado Francisco do PT, ressaltando que tramitou uma ação judicial para que o Estado não repassasse mais recursos para o Consórcio NE, mas a decisão foi no sentido de que os estados foram vítimas de um golpe.
“Por entender que o consórcio é um órgão público importante e que não podemos julgar por atos de pessoas, que ainda estão em investigação, é que voto contra o requerimento”, posicionou-se Francisco do PT.
Para Gustavo Carvalho, o Rio Grande do Norte “tem que se eximir desse golpe baixo, que foi dado no povo e nos recursos do nosso Estado, se o governo decidir não sair, é porque o governo acredita que possa ser julgado eficiente numa ação que foi danosa ao erário”.
O deputado George Soares (PL) afirmou que “tem tentado manter o equilíbrio” nas discussões da CPI, inclusive no âmbito político: “Acho que o requerimento do deputado Kelps Lima foi um pouco antecipado, porque até este momento não houve nenhum julgamento das investigações”. "Não creio em conluio de governadores para fraudes, mas como o requerimento é para sugestão, indicação à governadora, eu me abstenho", afirmou Soares.
O deputado Kelps Lima disse que agora “é aguardar se a Governadora Fátima Bezerra, que será notificada formalmente e com acesso aos documentos comprobatório de mal uso de dinheiro do nosso Estado, irá permanecer ou não com sua decisão de prestigiar o senhor Carlos Gabbas, que entre outros fatos suspeitos, solicitou que quase R$ 5 milhões do dinheiro arrecadado pelos estados nordestinos fossem doados à Prefeitura de Araraquara, gerida pelo seu colega de partido Edinho do PT”.
Silêncio
Os sócios da empresa paulista Hempcare responsável pela compra frustrada de 300 respiradores, pelo Consórcio NE, o valor de R$ 48,7 milhões, permaneceram em silêncio durante o depoimento ontem à CPI da Covid-19.

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