Já entre os legumes, tem
a cebola, a berinjela, a beterraba, brócolis, pepino e
mais.
Na série Calendário da
Feira, iniciada em julho, o g1 mostra,
todo mês, quais alimentos estão na safra e, por isso, podem ficar mais em
conta.
Considerada a segunda
maior fonte de vitamina C, a acerola é produzida o ano inteiro no Nordeste,
devido ao clima quente, mas o auge de sua safra é entre setembro e outubro,
quando começa a esquentar nas demais regiões, impulsionando a oferta, explica o
pesquisador Flávio França Souza, da Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa) Semiárido.
A expectativa para este ano é
de uma boa safra, pois o principal polo produtor, Pernambuco, teve
bons níveis de chuva, dentro da normalidade. Além disso, parte das lavouras é
irrigada. Para a professora Rosimar Santos, da Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE),
esta oferta pode gerar um preço bom, mas dentro da média.
Auge da safra: entre setembro
e outubro.
Como comprar: prefira as
acerolas mais vermelhas, de casca lisa. Opte por as unidades mais pesadas.
Como conservar: por ser
um fruto que não tem durabilidade alta, armazene na geladeira. Se o consumo não
for dentro de três dias, congele a fruta ou a polpa.
Por que consumir alimentos da
safra?
Com a modernização das
técnicas agrícolas, hoje já é possível encontrar uma grande variedade de
frutas, legumes e verduras o ano inteiro nos mercados e nas feiras.
Porém, consumir produtos de
época pode ser uma opção mais barata e saudável.
Com o crescimento da oferta
nos períodos de safra, a tendência é os preços caírem. Mas isso nem sempre é
uma regra. Como a produção de hortaliças depende muito de fatores
climáticos, qualquer mudança muito intensa na temperatura, por exemplo, pode
impactar a oferta.
Além disso, o consumo de
alimentos de época tende a ser mais saudável, pelo menor uso de agrotóxicos em
seu cultivo.
Como reduzir
a chance de ingerir agrotóxicos nos alimentos, segundo especialistas
Por que a
produção de alimentos depende tanto de agrotóxicos?
"Para terem um bom
desenvolvimento fora do seu ciclo natural de produção, é necessário uma
intervenção mais intensa de químicos durante o preparo do solo, por
exemplo", ressalta Lígia dos Santos, do São Camilo.
Outra razão é que quando estão em seu ciclo natural de produção, sem a necessidade de tanto uso de agrotóxico, os alimentos ficam com o seu sabor natural mais acentuado.

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