Os bares e restaurantes de
Natal se preparam para receber as tradicionais confraternizações de fim de ano.
Com as festas corporativas e familiares, o setor espera faturar entre 10% e 15%
a mais do que no mesmo período do ano anterior, de acordo com a Associação
Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RN).
Segundo Thiago Machado, presidente da Abrasel-RN, o setor é “sempre muito otimista” quanto às confraternizações, que movimentam a economia e pedem adaptações nos estabelecimentos para comportar um maior número de clientes. Com a alta demanda e o crescimento de reservas nos bares e restaurantes da capital potiguar, as empresas do setor criam formas de ter um diferencial competitivo e atrair clientes.
“Muitas empresas criam combos
atrativos para reuniões e confraternizações, tanto familiares quanto de
empresas. Com esse aumento de procura e de demanda, não só de eventos, mas de
fluxo de clientes, as casas se abastecem de mais insumos, aumentam seus estoques
e contratam mão de obra temporária, para atender da melhor forma, tanto na
cozinha quanto no atendimento”, explica Thiago.
Thiago observa que,
tradicionalmente, o segundo semestre é positivo para o setor, especialmente a
partir de novembro, quando trabalhadores começam a receber o 13º salário. O
impacto é sentido nos estabelecimentos, que se adaptam à dinâmica de fim de
ano, com horários diferenciados de atendimento, por exemplo. “Pessoas que às
vezes fecham em determinado dia da semana, para aproveitar essa alta, ampliam o
horário de funcionamento”, diz o presidente da Abrasel-RN.
O movimento também se reflete
em outros setores e impulsiona a contratação de mão de obra temporária. De
acordo com Thiago, encontrar esses profissionais é o maior desafio do setor.
“Há pouca mão de obra disponível para o mercado, e menos ainda para alto
movimento. Muitas empresas têm que pegar a mão de obra que tem no mercado e
treiná-la. Nem sempre é uma mão de obra de tanta qualidade”.
O restaurante Conxinchina, que
serve comida chinesa, é um dos estabelecimentos que se preparam para o mês de
dezembro e esperam um movimento intenso. Para receber as confraternizações, o
estabelecimento combina as especificidades da festa com os clientes.
A depender do número de
pessoas, explica a proprietária Vânia Haddad Machado, o restaurante pode
adaptar o cardápio, fixar um valor, servir rodízios e oferecer espaço mais
confortável para a festa, conforme a necessidade de cada cliente.
Em dezembro, para se adaptar à
alta demanda e diversificar o cardápio, o restaurante deve ampliar o menu,
começando com beirutes, sanduíches, espetinhos e caldos.

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