A Portaria nº 1.177/2025 que
regulamenta a medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira (9).
“O cidadão que quiser reformar
a sua casa, fazer uma garagem, um quarto, um banheiro, esse cidadão tem direito
de ir ao banco e pegar um crédito com o juro mais barato possível. Porque o
governo sozinho, nem o prefeito, nem o estadual, dá conta de fazer as
casas”, disse o presidente, em maio, durante evento com prefeitos em
Brasília.
Nesta sexta-feira (10), Lula também anuncia o novo modelo de
crédito imobiliário, que reestrutura uso da poupança para alavancar o
crédito habitacional, especialmente para a classe média.
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Regras para reformas
A linha de crédito tem o
objetivo de promover o direito à moradia adequada e enfrentar e combater a
inadequação de domicílios no Brasil. As intervenções de melhoria
habitacional deverão ser destinadas à solução de problemas de salubridade,
segurança, habitabilidade, acessibilidade, sustentabilidade e conforto.
A medida prevê juros reduzidos
e prazos de pagamento de 24 a 60 meses.
O programa está dividido em
duas faixas:
- Faixa Melhoria 1, para
rendas de até R$ 3,2 mil, com juros nominais de 1,17% ao mês;
- Faixa Melhoria 2, para
rendas entre R$ 3.200,01 e R$ 9,6 mil, com taxa de 1,95% ao mês.
O valor da prestação será
limitado a 25% da renda familiar, e cada beneficiário só poderá contratar um
financiamento por vez.
O programa é destinado a
residentes em áreas urbanas, em capitais, municípios com mais de 300 mil
habitantes ou em arranjos populacionais acima desse número. A destinação
do imóvel deve ser para uso residencial, admitindo-se imóveis de uso misto.
Os recursos poderão ser
utilizados para materiais de construção, mão de obra, elaboração de projetos
técnicos e serviços de orientação e acompanhamento das obras. Os
beneficiários deverão comprovar a execução das intervenções.
O crédito será
operacionalizado pela Caixa Econômica Federal, com garantia parcial do Fundo
Garantidor da Habitação Popular (FGHab) para operações da Faixa 1. Estados e
municípios poderão aportar contrapartidas financeiras para ampliar o alcance da
iniciativa do governo federal.
Agência Brasil
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