“Apesar de já existir a
necessidade de cuidados, o seu humor era sempre excelente. Ontem mesmo passou o
dia bem, se alimentou e conversou normalmente. E, hoje de manhã, foi encontrado
desacordado”, contou Henrique.
O ex-deputado destacou ainda a
personalidade afetuosa e participativa do irmão Aluizinho. “Nos falávamos todos
os dias, sempre discutíamos sobre o nosso Vasco, ele conversava com todos e
tinha uma forma de se conectar com as pessoas que era única. Era paciente,
tolerante, generoso, com grande capacidade de ouvir e compreender. Ele foi
‘Inho’ apenas no nome, pois no mais, ele era grande!”, disse.
Henrique lembrou a trajetória
de Aluízio Filho na comunicação e na política. “Ele foi chefe de gabinete do
meu pai, acompanhou de perto sua vida pública e sempre esteve ao nosso lado,
participando ativamente dos assuntos da família. Primeiro no jornal Tribuna do
Norte, depois na Rádio Cabugi, onde foi presidente, e ainda na InterTV Cabugi.
Sempre vigoroso, generoso e competente, ele foi uma peça-chave para a
comunicação no Rio Grande do Norte. Todos nós, irmãos, sentíamos que ele nos
representava nessa área que exigia muito trabalho”, afirmou.
O ex-deputado ressaltou ainda
o legado de Aluízio Filho e a repercussão da sua partida. “Recebi tantas
mensagens de pessoas que trabalharam com ele, conviveram em diversos momentos
na Tribuna, na TV, na rádio… Ele sempre foi uma referência. É um legado enorme
que ele deixa para todos nós”, destacou.
Henrique Alves também buscou
consolo na fé. “Temos o consolo de que ele está chegando à casa de Deus, se
reencontrando com papai e mamãe, nos protegendo para que possamos continuar
tudo aquilo que ele fez em vida pelo Rio Grande do Norte”, disse.
O velório acontecerá no
Cemitério Morada da Paz, em Emaús, Parnamirim, com início às 16h. A missa de
corpo presente está marcada para às 18h, seguida do sepultamento, às 19h.
Tribuna do Norte

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