“O mercado valoriza
profissionais que unem competência técnica e habilidades para uma boa
convivência. Um único indivíduo com atitudes negativas pode comprometer toda a
equipe, surgem conflitos, a produtividade cai e talentos são perdidos. Por
isso, é preciso olhar para o autoconhecimento”, explica a coordenadora do PUCPR
Carreiras, Luciana Mariano.
Segundo ela, o sucesso está
cada vez mais baseado na combinação entre saber fazer as tarefas e saber
conviver com as pessoas.
“Mais do que dominar
ferramentas ou processos, é preciso desenvolver inteligência emocional,
empatia, respeito e responsabilidade nas relações, além de se auto avaliar
sempre, se questionando sobre sua postura nas relações do dia a dia e a sua
forma de lidar com as emoções e com os outros no ambiente de trabalho”, avalia.
O estudo mostrou que no ano
passado as habilidades mais valorizadas foram a comunicação oral (11,46%), o
planejamento (10,73%), a solução de problemas (10,18%), gestão de conflitos
(7,51%) e a comunicação escrita (7,42%).
De acordo com o estudo, em
comparação com 2021, período em que as empresas lidavam diretamente com os
efeitos da pandemia, observa-se uma mudança nas prioridades, com as habilidades
ligadas à solução de problemas (12,58%) ocupando o topo da lista.
A pesquisa aponta que 76% dos
respondentes estão investindo na aquisição de novos conhecimentos, o que
demonstra uma postura proativa, para evitar a estagnação e fortalecer a
empregabilidade. Além disso, 16,32% das empresas entrevistadas priorizam aqueles
que demonstram interesse em se atualizar.
Luciana ressaltou que os
movimentos do mercado acontecem com rapidez e o que importa é como cada um se
posiciona diante dessas transformações.
“Atualizar conhecimentos e
desenvolver novas competências é uma necessidade. Aqueles que mantêm o
aprendizado constante conseguem se adaptar às mudanças, identificar
oportunidades e compartilhar conhecimento. Essa prática ajuda não só na
carreira individual, mas também no desempenho das organizações, que precisam de
pessoas preparadas para aprender, mudar e colaborar”, disse.
Agência Brasil

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