A visitação é gratuita para
estudantes de instituições públicas dos ensinos básico e superior, desde que
tenham mais de 10 anos e com até 60 pessoas por embarque. Para instituições
privadas é cobrada uma taxa de R$ 10. As aulas acontecem de terça-feira a
sábado. Neste ano, o Rio Potengi, em Natal, é o primeiro a receber o Barco
Escola, mas há um planejamento de expansão para o interior do estado ainda no
primeiro semestre de 2026, conforme explica Polliana Lázaro, coordenadora
operacional do projeto.
O investimento total é de R$
18,7 milhões. “É uma expansão que já está garantida. A gente quis primeiro
estruturar o Barco aqui na capital para, a partir de 2026, já em janeiro,
colocá-lo em prática nos rios Apodi e Mossoró. Após isso, chegaremos também aos
rios Tubarão (Macau e Guamaré) e Aratuá (Galinhos)”, diz Polliana. Em Natal,
com a retomada do projeto há cerca de duas semanas, já foi registrada a
participação de mais de 200 alunos. A aula-passeio inclui informações sobre
biodiversidade, cultura, história, geografia, fauna e flora.
O passeio, com saída do Iate
Clube, tem como protagonista as paisagens emblemáticas que ficam no entorno do
estuário, como a Fortaleza dos Reis Magos, o quebra-mar, Mercado Público e
Igreja de Pedra da Redinha, Cemitério dos Ingleses, além das comunidades
Areado, Passo da Pátria e Pantanal. Werner Farkatt, diretor do Idema, afirma
que o investimento total inclui a compra de duas novas embarcações para o
interior, recursos para contratação de equipes e serviços de manutenção dos
barcos.
“No caso de Natal, fizemos
ajustes na embarcação, como a estruturação de lastro e guarda-corpo, adaptações
do banheiro para acessibilidade, além de implantar a estrutura de incêndio,
conforme solicitação da Capitania dos Portos”, falou. Michele Câmara, coordenadora
geral do projeto, ressaltou que resultados importantes para a preservação do
estuário podem ser alcançados mais facilmente a partir da iniciativa. “A
aula-passeio tem sido muito bem recebida pelos estudantes porque ela é muito
democrática e faz com que as pessoas se apropriem do rio e se empenhem em
protegê-lo”, pontuou.
Tribuna do Norte

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