Em junho, foi observada
variação positiva em todas as categorias em comparação ao mês anterior. Vale
destacar que, em maio, a cesta apresentou uma redução de 0,93%, após aumentos
sucessivos desde o início do ano. A categoria mercearia apresentou aumento de
0,11% em junho; e o açougue, de 0,44%. As categorias de higiene/limpeza e
hortifrúti também registraram elevação nos preços: 1,50% e 0,50%,
respectivamente.
O estudo conduzido pelo Núcleo
de Pesquisa do Procon Natal, acompanha mensalmente os preços de 40 itens que
compõem a cesta básica no comércio da cidade. Neste mês, 25 itens pesquisados
apresentaram elevação nos preços em relação ao mês anterior.
Na categoria de mercearia,
destacam-se o feijão carioca (kg), com aumento de 4,90%; macarrão espaguete
sêmola (pacote de 500 g), com aumento de 2,46% e café (pacote de 250 g) que
teve variação de 1,79%. Na categoria açougue, também foram verificados aumentos
na carne de primeira (alcatra kg), com 1,17%; carne de segunda (kg), com 2,31%;
carne de sol (kg), 1,07% e filé de merluza (kg), 3,63%.
No hortifrúti, os destaques
foram o tomate comum (kg), 1,16%; o chuchu (kg), 3,04% e banana pacovã (kg),
3,72%. Em higiene e limpeza, destacam-se o sabonete (85 g), que apresentou
aumento de 1,75%; creme dental (90 g), com reajuste de 1,78% e sabão em barra
(200 g), que teve aumento de 2,19%.
Durante o mês de junho, nas
quatro semanas pesquisadas, o preço médio da cesta básica apresentou variações.
Na primeira semana, o valor foi de R$ 457,29. Na segunda, houve queda para R$
454,68. Na terceira semana, o preço voltou a subir, chegando a R$ 458,37 e, por
fim, registrou-se redução na quarta semana, com valor de R$ 449,60.
Segundo o Núcleo de Pesquisa,
é comum observar preços mais altos na primeira semana do mês e menores na
última, devido ao comportamento do comércio e do consumidor.
Preços por região
Na análise por região,
considerando a média dos preços no comércio da cidade, os menores preços foram
encontrados nas zonas Oeste e Sul, com R$ 443,21 e R$ 451,18, respectivamente.
Já os maiores preços foram observados nas zonas Norte e Leste, com R$ 465,56 e
R$ 473,46.
O consumidor natalense
continua enfrentando perda no poder de compra. A análise entre o custo da cesta
básica e o salário-mínimo vigente mostra que o trabalhador compromete 32,32% de
sua renda com a cesta, o que equivale a 65,78 horas de trabalho mensais.
A estimativa do Núcleo de
Pesquisa leva em consideração uma família composta por quatro pessoas. Para
suprir suas necessidades básicas alimentares durante um mês, o valor ideal do
salário-mínimo deveria ser de R$ 5.528,79, conforme os cálculos com base na
cesta básica de Natal no semestre de 2025.
O Núcleo de Pesquisa do Procon
Natal acompanha semanalmente os preços da cesta básica em 26 estabelecimentos
da capital, abrangendo as quatro zonas da cidade. A coleta é realizada em 8
hipermercados, 7 atacarejos e 11 supermercados de bairro (mercadinhos). A cesta
básica analisada é composta por 40 itens, distribuídos nas categorias de
mercearia, açougue, hortifrúti, higiene e limpeza.
O Procon Natal recomenda que
os consumidores estejam atentos às promoções e estratégias de venda dos
estabelecimentos, que frequentemente oferecem descontos em dias específicos.
O consumidor pode entrar em
contato com o Procon Natal pelo atendimento presencial na rua Ulisses Caldas,
181 – Cidade Alta ou virtualmente no e-mail: procon.natal@natal.gov.br.
Tribuna do Norte

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