Professor nos cursos de cinema
da Universidade de Brasília (UnB), da qual foi um dos fundadores, e da Escola
de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), Bernardet teve
papel marcante na construção e fortalecimento da Cinemateca Nacional.
Em nota, aliás, a Cinemateca o
definiu como “figura central e incontornável do pensamento e da produção
cultural brasileira, na historiografia do cinema nacional e parceiro
fundamental”. O cineasta e professor doou seu acervo em 1988 à instituição,
hoje compondo o “Arquivo Jean-Claude Bernardet”.
Bernardet co-roteirizou filmes
emblemático do cinema nacional, como O caso dos irmãos Naves (1967), Brasília:
contradições de uma cidade nova (1968) e Um céu de estrelas (1995).
O cineasta também co-dirigiu
títulos como Paulicéia Fantástica (1970) e Eterna Esperança (1971); e atuou em
Filmefobia (2009), Periscópio (2013), Fome (2015), entre outros.
Dois ensaios poéticos
dirigidos por ele marcaram sua trajetória como pesquisador: São Paulo, Sinfonia
e Cacofonia (1994) e Sobre Anos 60 (1999).
Uma de suas últimas
realizações foi como curador da mostra “Carta Branca a Jean-Claude Bernardet”,
uma seleção de seis filmes exibida em dezembro de 2023 nas salas da
instituição. Lá também será sua despedida: seu velório acontece neste domingo
(13), na Cinemateca Brasileira, na Vila Mariana, entre 13h e 17h.
Agência Brasil

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