O valor não chega a
representar aumento real, pois fica abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses.
O Plano Safra é uma das
principais iniciativas do governo federal para financiamento aos produtores
rurais, com a disponibilização de empréstimos com juros mais baixos que os
cobrados pelos bancos privados. O BNDES é um braço financeiro da política de fomento.
Para o período de 12 meses, a
contar até julho, R$ 39,7 bilhões poderão ser acessados por meio de programas
agropecuários do governo federal e R$ 30 bilhões de recursos próprios do BNDES.
Os recursos são para custeio da produção, investimentos e comercialização.
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Dos recursos acessíveis via programas do governo, R$ 26,3 bilhões são
destinados para médios e grandes produtores da agricultura empresarial, com
taxas de juros entre 8,5% e 14% ao ano.
Pequenos produtores da
agricultura familiar terão acesso a R$ 13,4 bilhões, com juros entre 0,5% e 8%
ao ano.
Do montante total, R$ 14,4
bilhões terão custo financeiro atrelado ao dólar, voltados ao agronegócio. É
uma forma de fazer com que a dívida acompanhe o comportamento da fonte de
receitas dos exportadores, em moeda estrangeira.
O apoio do BNDES ao Plano
Safra pode ser de forma direta – contratação da dívida junto ao banco – ou
indireta, por meio de 80 instituições financeiras parceiras credenciadas
espalhadas pelo país.
O Plano Safra, lançado em 1º de julho, alcança R$ 516,2 bilhões
em crédito rural – valor que inclui outras formas de financiamento
além da do BNDES. A ação é coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária
e inclui operações de custeio, comercialização e investimento.
Safra recorde
O Brasil se prepara para uma
safra recorde. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve totalizar 333,3
milhões de toneladas em 2025, um acréscimo de 13,9% ante a colheita de 2024.
Agência Brasil

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