A Polícia Federal concluiu na
última semana o relatório do inquérito da chamada Abin paralela. Bolsonaro não
foi indiciado por organização criminosa por já responder pelo crime em outros
casos, como o do golpe, mas a corporação apontou Bolsonaro como o “centro de
decisão” do grupo. Segundo as investigações, políticos, autoridades do
Judiciário e jornalistas foram espionados ilegalmente pelo grupo.
“Usada para quê? Para qual
finalidade eu quero saber se você está aqui hoje ou não está? Não existe isso.
Teria um contato com a autoridade, ligava para o gabinete dele, se adiantava e
fazia o contato sem problema nenhum. Criaram uma fantasia de que (eu estava)
monitorando as pessoas. Para que eu queria saber onde tá A, B ou C? Não tem
cabimento Isso aí. Alguém reclamou de estar sendo monitorado? Não!”, disse.
O ex-presidente também afirmou
que o comando do Executivo não tem controle sobre as ações de inteligência.
“(Como presidente, você) não tem acesso, você não tem ascendência sobre
inteligência no Brasil. Nem das Foras Armadas nem a da Abin nem a da PF. Ninguém”,
enfatizou.
Logo após deixar o hospital,
Bolsonaro publicou um vídeo em que convoca seus apoiadores para a manifestação
do próximo fim de semana na Avenida Paulista. “É por liberdade, por Justiça”,
diz Bolsonaro no vídeo.
fonte: Estadão Conteudo

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