As leituras escolhidas
destacaram o aspecto de unidade e a missão “sobrenatural” da Igreja. Ao final
do Evangelho, há um trecho em que Jesus diz: “Não fostes vós que me
escolhestes, mas eu que vos escolhi e vos constituí para que vades, e vosso
fruto permaneça.”
A brasileira Andressa Collet
foi responsável pela leitura da Oração Universal.
A celebração foi aberta ao
público e conduzida por Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício –
mesmo cardeal que presidiu o funeral de Francisco. “O amor é a única força
capaz de mudar o mundo”, destacou ele durante a homilia.
O cardeal ainda afirmou que o
futuro papa enfrentará “um momento difícil, complexo na história”.
Após a missa, foi feita a
procissão dos cardeais até a Capela Sistina. À tarde, os cardeais entram na
Capela, com uma catequese do cardeal Raniero Cantalamessa.
Em seguida, os eleitores farão
o juramento de seguir as regras do conclave e de silêncio. Só então começa a
primeira votação.
O papa precisa ser eleito por
dois terços dos 133 cardeais presentes, ou seja, 89 votos. O novo pontífice
terá desafios que já vinham sendo enfrentados por Francisco, como posicionar a
Igreja em um mundo abalado pela crise climática e por conflitos, como na
Ucrânia e em Gaza.
Qual a programação do
conclave?
O Vaticano divulgou alguns
aspectos práticos da programação litúrgica e processual do conclave. Primeiro é
celebrada a missa Pro eligendo Pontifice, às 5h no Brasil, na Basílica de São
Pedro. Às 10h45 no Brasil, os cardeais sairão da Casa Santa Marta rumo ao
Palácio Apostólico para o início do conclave.
Na quinta-feira, 8, os
cardeais deixarão Santa Marta às 7h45. Às 8h15, celebrarão a Missa e as Laudes
na Capela Paulina. Às 9h15, terão a oração da Hora Média (Terça) na Capela
Sistina e darão início ao segundo dia de votações.
Estadão Conteudo

Nenhum comentário:
Postar um comentário