A saída de dólares do país foi
a mais intensa da série histórica, iniciada em 1982. No 1º trimestre de 2020,
no início da pandemia de covid-19, o fluxo cambial foi negativo em US$ 11,4
bilhões.
O fluxo cambial é divulgado
semanalmente pela autoridade monetária, pelo relatório “Movimento de Câmbio
Contratado”. Registra a entrada e saída do dólar no país através da soma dos
contratos de compra e venda de moeda estrangeira dos bancos comerciais com o
mercado não financeiro.
A saída de dólares foi de US$
23,1 bilhões no canal financeiro, que inclui dados de remessas de lucros e
dividendos ao exterior e outros. O segmento comercial (exportações e
importações) teve entrada líquida de US$ 7,3 bilhões.
A fuga da moeda estrangeira é
registrada durante o aumento das incertezas e tensões em relação à política dos
Estados Unidos de taxação do comércio internacional.
A saída recorde anterior era
do 1º trimestre de 1999. Somou US$ 13,7 bilhões no período. Por outro lado, a
maior entrada de recursos de janeiro a março foi em 2011, quando totalizou US$
35,6 bilhões.
Em março de 2025, o país
registrou a saída de US$ 8,3 bilhões. Também foi a maior retirada de recursos
da série histórica, iniciada em 1982. Havia sido de US$ 6,6 bilhões em 2020, o
1º mês da pandemia de covid-19 e responsável pelo recorde anterior.
O Banco Central disse que
houve saída de US$ 12,8 bilhões na conta financeira. Na conta comercial, que
inclui as exportações e importações, o saldo foi positivo em US$ 4,5 bilhões.
Tribuna do Norte

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