O Programa Nacional de
Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) foi relançado nesta quarta-feira
(15) pelo governo federal e já tem R$ 700 milhões previstos para investimento
em ações sociais de segurança pública, em prevenção, controle e repressão da
criminalidade.![]()
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Em cerimônia no Palácio do
Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, explicou que o Pronasci
fortalece a área de segurança garantindo a presença do Estado não apenas com
polícia, mas com ações de promoção da cidadania.
"Com a recuperação desse
programa a gente passa para sociedade a ideia de que o papel do Estado é o de
cuidar das pessoas, antes de cometer qualquer delito, mas cuidar depois que a
pessoa comete na perspectiva de fazer essa pessoa voltar a ter uma convivência
social e tranquila."
“Sobretudo, temos que
trabalhar na perspectiva de salvar a periferia desse país. É na periferia que
está grande parte da nossa juventude, grande parte das pessoas com potencial
cultural e profissional extraordinário que não tem condições de sobreviver
porque são pegos de surpresa por bala perdida ou são pegos por ocupação
policial”, disse Lula.
O Pronasci está estruturado em
cinco eixos prioritários e estabelece políticas sociais e ações de proteção às
vítimas de violências com promoção dos direitos humanos, intensificando uma
cultura de paz, de apoio ao desarmamento e de combate aos preconceitos de
gênero, etnia, orientação sexual e diversidade cultural. Investir em
equipamentos e serviços de segurança também está previstos no programa.
“Criar uma polícia nova, mesmo
aproveitando os atuais policiais, e formando ele para tenha mais acesso à
inteligência para que seja um profissional mais qualificado vai ajudar a gente
não ter a noção de que a solução é só prender o cidadão”, disse o presidente.
Os eixos do Pronasci estão
alinhados com o Plano Nacional de Segurança Pública, que tem como objetivo
reduzir a taxa de homicídios para abaixo de 16 mortes por 100 mil habitantes
até 2030, além de reduzir as taxas envolvendo mortes violentas de mulheres e de
lesão corporal seguida de morte.
“Acreditamos que esse conjunto
de ações vai garantir a redução da violência e uma maior integração entre
políticas sociais e as ações da polícia”, disse o ministro da Justiça e
Segurança Pública, Flávio Dino.
Agência Brasil
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