A avaliação teria ganhado força com a investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a rescisão de seu contrato com a consultoria americana Alvarez & Marsal. No mês passado, o ministro Bruno Dantas, do Tribunal, pediu acesso a todas as informações relacionadas à interrupção do contrato, incluindo os valores envolvidos.
Segundo a reportagem, interlocutores de Moro teriam afirmado que o ‘plano B’ do pré-candidato seria disputar uma cadeira no Senado se terminasse fevereiro sem chegar a pelo menos 15% das intenções nas pesquisas.
Em nota, Sergio Moro afirmou ser contra o foro privilegiado e disse não precisar de mandato. “Não tenho receio de qualquer investigação, muito menos a de Ministro do TCU sobre fato inexistente”, escreveu o ex-juiz no Twitter.
O presidenciável foi
contratado pela consultoria após abandonar o posto de ministro da Justiça do
governo Bolsonaro. A contratação levantou suspeitas de conflito de interesses
porque a Alvarez & Marsal é responsável pelo processo de recuperação
judicial da construtora Odebrecht, envolvida nas condenações feitas por Moro no
âmbito da Operação Lava Jato.
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