domingo, 2 de janeiro de 2022

Saúde, amor, solidariedade, paz e fartura: o que os natalenses querem para 2022

O ano de 2021 foi difícil para os brasileiros: a pandemia de covid-19 atingiu recordes de casos confirmados e óbitos em função da doença. Para além da crise sanitária, o País teve que lidar com inflação, desemprego, violência, polarização política, dentre outros diversos problemas. Mas para 2022, o desejo é de mudanças: um ano com saúde, empatia, inclusão e fartura, conforme relatos colhidos pela TRIBUNA DO NORTE. 

A praia de Ponta Negra, principal cartão postal da capital potiguar, é um ponto que abraça a diversidade de quem vive ou trabalha na região e está sempre disposta a acolher visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo. Foi lá que a reportagem encontrou turistas, nativos e trabalhadores, os quais expressaram os desejos de um ano novo mais humano e fraterno.

“Espero que em 2022 nós tenhamos saúde, paz, amor e prosperidade. Que o mundo volte ao normal e que nós possamos seguir sem essa doença [covid-19]”, afirmou Avani Dantas, de 56 anos. Ela é natural de São Paulo do Potengi, no Agreste potiguar, mas vive atualmente no Estado de São Paulo. Avani aproveitou o recesso de final de ano para visitar o Rio Grande do Norte e reencontrar a família. “Tive momentos difíceis em 2021. A empresa onde eu trabalhava ficou um tempo fechada por causa da pandemia e só reabriu há quatro meses, que foi quando eu voltei a trabalhar”, relata. Ela veio ao RN acompanhada do esposo e da filha.

O casal Walter, de 53 anos, e Adriana Paschoalino, de 49, quer mais união, gratidão e humanidade. Eles comandam o projeto Beach Token, em parceria com um amigo inglês. Uma vez por semana, os dois, juntos com moradores carentes de Ponta Negra, realizam a limpeza da praia. Os colaboradores recebem uma pequena recompensa em dinheiro pelos serviços. “Que nossos irmãos mais necessitados possam ter inclusão, que é o que o nosso projeto proporciona”, afirma Walter Paschoalino. “Precisamos de mais humanidade, empatia e solidariedade, afinal, somos todos iguais”, complementa Adriana.

Alexandre Rocha, de 36 anos, é garçom e pede que haja, sobretudo, amor ao próximo em 2022. “Que as pessoas possam amar e ajudar ao próximo”, propõe. Confira o que potiguares (de nascimento ou de coração) e visitantes esperam do novo ano.

“Espero muita saúde, que é o que está sendo mais importante no momento. Tivemos momentos muito difíceis com a pandemia, então, é saúde o que mais precisamos”
Camilla Sousa, 31  anos, dona do Espetinho Ponta Negra. Ela mora na Vila de Ponta Negra e trabalha na praia há sete anos

“Muita saúde, paz e alegria. Feliz ano novo!
Leonardo Cavalcante, de 10 anos. O estudante é de  Manaus-AM e adora visitar Natal. Para este Réveillon, ele está acompanhado dos pais e da irmã.

“Que seja um ano bom para todos e as pessoas possam amar e ajudar ao próximo. Espero compaixão e convido para que venham aproveitar o ano novo na praia”
Alexandre Rocha, 36 anos, garçom. Alexandre é natural  de Fortaleza-CE e vive no RN há 21 anos. Ele é casado e tem quatro filhos

“Que a gente tenha mais união e que nossos irmãos mais necessitados possam ter inclusão, que é o que o nosso projeto proporciona”
Walter Paschoalino, 53 anos, empresário

“Muita luz, saúde, amor e paz para todos nós.  Precisamos de mais humanidade, empatia e solidariedade, afinal, somos todos iguais”
Adriana Paschoalino, 49 anos, empresária. Ela e Walter comandam o projeto Beach Token, em Ponta Negra. Os dois, naturais de São Paulo, estão casados há 34 anos. Eles têm dois filhos, uma neta e vivem em Natal desde 1999.

“Desejo saúde, paz, amor, prosperidade. Que o mundo volte ao normal e que nós possamos seguir sem essa doença”
Avani Dantas, de 56 anos. Ela é de São Paulo do Potengi, mas vive no Estado de São Paulo e está em visita aos familiares no RN

“Espero muita fartura. Que a economia melhore e que haja a criação de mais empregos. Com isso, o comércio cresce e as vendas aquecem”.
Leotônio Paiva, 49 anos, ambulante. Natural de Rafael Godeiro, ele vive em Natal desde 1985.

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