Pernambuco vive uma epidemia de
gripe dentro da pandemia de Covid-19, que chega ao
terceiro ano em 2022. Com a transmissão comunitária da Influenza A H3N2, o
estado também teve um aumento de ocupação de leitos de UTI.
De acordo com a Secretaria de
Planejamento e Gestão (Seplag), com dados da terça, do total de pedidos de
leitos feitos no quarto dia de 2022, foram 188 para UTIs e outros 224 para
enfermarias.
Médicos explicam que a
solicitação ativa mostra que o paciente pediu uma vaga na rede de saúde, mas
não tinha sido contemplado até o momento do registro.
A última vez em que o estado
teve um número de pedidos por internação tão expressivo foi em 27 de maio de
2021, quando houve 411 solicitações simultâneas para a Central de Regulação de
Leitos de Pernambuco.
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Em toda a pandemia, o
pico, ou seja, o maior número de pedidos de internação ao mesmo tempo, foi em
25 de maio de 2021.
No entanto, o volume de
doentes esperando por um leito não era tão distante do que há atualmente.
Naquele dia, houve 468 solicitações.
O aumento da ocupação de
leitos de UTI na rede pública se deve também a casos de infecção simultânea
pela gripe e pela pandemia.
Ocupação de UTI em 79%
O boletim de acompanhamento da
pandemia, divulgado na terça pelo estado, apontava que as Unidades de Terapia
Intensiva estavam com 79% de ocupação.
Ainda de acordo com o governo,
havia 1.646 vagas disponíveis de UTI e enfermaria na rede pública de Pernambuco
na terça (4).
A última vez que esse
patamar de ocupação de leitos tinha sido alcançado no estado foi no dia 24 de
junho de 2021, quando acabava uma das fases mais agudas da pandemia até aquele
momento.
Naquela data, a rede pública
estadual disponibilizava 3.037 leitos de enfermaria e UTIs. Ao todo, 73% deles
estavam ocupados nos hospitais administrados pelo governo.
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