"O governador João Doria
assina hoje um decreto estendendo a obrigatoriedade de máscaras para todos os
ambientes até o dia 31 de janeiro do próximo ano", disse.
No final de novembro, o
governador iria liberar a
obrigatoriedade do uso da máscara em ambientes externos a
partir do dia 11 dezembro, mas recuou e
desistiu após o surgimento da variante ômicron.
Jean também disse que se
a Pfizer não
liberar doses da vacina para crianças do estado de São Paulo, vai
judicializar a questão e acionar o Supremo Tribunal Federal (STF), já que o
estado possui autonomia para conter a epidemia. A declaração foi dada em
entrevista à GloboNews.
"Na última sexta-feira
conversamos com a presidente da Pfizer que disse que a prioridade seria o
governo federal. Só que nós não aceitamos essa posição. Se até hoje, no período
da tarde, a sua presidente no Brasil, Marta Diez, não se manifestar no sentido
de autorizar a venda de 9 milhões de imunizantes para nossas crianças, nós
estaremos judicializando no Supremo Tribunal Federal essa decisão para que
dessa forma a proteção á vida seja mantida."
O governador João Doria (PSDB)
havia divulgado, na sexta-feira (17), que São Paulo iria negociar diretamente
com a farmacêutica a compra da vacina contra Covid-19 destinada a crianças do
estado, mas a Pfizer
anunciou que pretende continuar as negociações de vacina contra a Covid-19
diretamente com o governo federal, com quem tem contrato ainda
ativo para o fornecimento de mais 100 milhões de doses.
Segundo a farmacêutica, o
último contrato firmado com a União é de 29 de novembro e “engloba o
fornecimento de novas versões da vacina, inclusive para diferentes faixas
etárias”.
De acordo com Gorinchteyn,
trata-se de "uma emergência sanitária", já que morreram 2,5 mil
crianças de 0 a 9 anos de Covid-19.
"No próprio Estatuto da Criança e do Adolescente, as crianças têm os mesmos preceitos de proteção como todas as outras faixas etárias, especialmente da imunização. De março do ano passado até hoje, perdemos 2,5 mil crianças, especialmente na faixa de 0 a 9 anos em decorrência da Covid. Isso é uma emergência em necessidade de proteção para essas pessoas. Em fruto à presença de uma nova variante que tem uma característica que chamamos infectividade - maior transmissão de pessoa a pessoa -, maior risco essas crianças correm."
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