“A caminhada foi longa, mas eu consegui. Ainda não caiu a ficha. Estou muito feliz com a vitória. Foi tudo perfeito pra mim. Fui no país do meu adversário, com a torcida toda a favor dele, e consegui vencer. Estou em êxtase, ainda não consigo acreditar que sou campeão. Estou aproveitando cada momento. Aproveitei cada momento durante a luta, com a torcida gritando a favor do meu adversário, peguei toda essa energia e usei a meu favor. O mais engraçado foi quando eu estava caminhando para o cage, a música parou de tocar, as luzes se acenderam e eu olhei para o meu irmão, comecei a rir e falei: “é hoje que serei campeão mundial. Eu vou nocauteá-lo! Chegou o meu dia”. E foi exatamente como eu imaginei. Meu sonho foi realizado”, revelou.
Mas por muito pouco Patricky
deixou de realizou o seu sonho. Isso porque o potiguar revelou que não
acreditava mais que seria campeão e passou quase dois anos flertando com a
aposentadoria. Ele contou que se não fosse a sua esposa insistindo que ele continuasse,
ele teria pendurado as luvas.
Outro fator que ajudou a
motivá-lo a seguir em frente nos últimos meses foi a revanche contra Queally.
Na primeira luta, realizada em maio, Patricky estava vencendo até sofrer um
corte e ver o médico interromper a luta. “Peguei também essa motivação de ser
uma revanche e treinei como não treinava há muito tempo, exatamente por conta
desses pensamentos. Essa revanche me motivou bastante, e com o cinturão em
jogo, fiquei ainda mais motivado. Eu estava tão bem que eu sabia que seria
campeão”, contou. Agora, seu objetivo a partir de agora é defender o título o
maior número de vezes possível.
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