Ex-presidentes do PSDB vão
solicitar ao partido que acione autoridades competentes para uma investigação
imediata sobre a possibilidade de um ataque externo ou hacker ao aplicativo de
votação das prévias da sigla.
No último domingo (21), o
aplicativo contratado pelo PSDB, desenvolvido pela Fundação de Apoio à
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), apresentou
falhas e instabilidade, o que levou à suspensão da votação das
prévias para escolha do candidato do partido à presidência da República.
Membros da sigla estimam que apenas 8%, dos quase 44.000 votantes, conseguiram
confirmar o voto.
A ideia é que a Polícia
Federal possa iniciar imediatamente uma apuração Investigação sobre os
responsáveis que levaram à impossibilidade de mais de 90% dos filiados ao
partido não votarem no domingo. Os ex-presidentes consideram que há um impasse
no partido e desejam que o problema seja solucionado. A iniciativa é do
senador Tasso
Jereissati.
Nota da fundação
Em nota divulgada nesta
quarta-feira (24), a Faurgs disse que todos os testes preliminares realizados
no aplicativo "demonstraram resultados satisfatórios de operação,
considerando normas internacionais de segurança e performance".
A fundação disse ainda que no
dia da votação "foi verificada uma demanda atípica de capacidade de processamento
de dados entre 8h e 18h" e que o motivo pode ter sido "um
congestionamento de acessos incompatível com o número de eleitores
cadastrados", o que indicaria a ocorrência de um ataque hacker.
"Diante disso, a FAURGS esclarece que, nas condições normais contratadas, o software desenvolvido funcionou perfeitamente. A plataforma utilizada (Azure Microsoft) tem capacidade para muito mais acessos do que o tamanho do colégio eleitoral. A instabilidade, portanto, se deu por condições externas ao aplicativo", diz a nota.
Nenhum comentário:
Postar um comentário