sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Bolsonaro sanciona lei que remaneja R$ 9,3 bilhões do Bolsa Família para o Auxílio Brasil

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (11) uma lei que remaneja R$ 9,3 bilhões do orçamento do Bolsa Família para o novo programa social do governo, o Auxílio Brasil. O ato foi publicado em edição extra do "Diário Oficial da União".

projeto, enviado ao Congresso pelo Executivo no fim de outubro, foi aprovado na tarde desta quinta-feira (11) por deputados e senadores e, em seguida, enviado para sanção do presidente.

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Após 18 anos de existência, o Bolsa Família foi extinto no dia 10 de novembro. Uma medida provisória editada pelo governo no dia 10 de agosto determinou que, em 90 dias, a lei de 2004 que criou o antigo programa de transferência seria revogada.

De acordo com técnicos, a aprovação deste projeto é uma formalidade necessária para o governo poder usar o dinheiro do programa antigo na versão nova, pois, como a lei deixou de valer, não há mais base legal para o governo transferir o dinheiro por meio do programa Bolsa Família.

Plano Plurianual

O presidente Jair Bolsonaro também sancionou nesta quinta-feira (11) a lei que altera um anexo do Plano Plurianual (2020-2023), para incluir na programação o novo Auxílio Brasil. O ato também foi publicado em edição extra do "Diário Oficial da União".

O Plano Plurianual é um planejamento governamental que define as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal por quatro anos.

O projeto incluiu, entre as rubricas previstas no plano, a "Promoção de Cidadania por meio do Auxílio Brasil" em substituição à "Inclusão Social por meio do Bolsa Família".Pagamento do Auxílio Brasil

Ministério da Cidadania, órgão responsável pelo novo programa social, informou que os pagamentos do Auxílio Brasil terão início na próxima quarta-feira (17) e seguirão o calendário habitual do Bolsa Família.

De acordo com decreto publicado na última sexta-feira (5), o benefício terá um reajuste de 17,84% em relação aos valores do antigo programa.

A partir de dezembro e somente até o fim de 2022, o governo promete valor mínimo de R$ 400 aos beneficiários. Para isso, o Executivo conta com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que abrirá espaço orçamentário superior a R$ 90 bilhões para o próximo ano.

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