Precisando tirar uma boa vantagem da equipe visitante, o técnico Moacir Júnior optou por mexer o mínimo possível na escalação considerada principal do Alvinegro. Por isso, com a saída de Felipe Manoel, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o treinador optou pela mudança mais óbvia e colocou Vinícius Paulista para jogar.
O jogo começou nervoso com muita reclamação do ABC em relação ao árbitro manauara, Ivan Júnior cujas marcações irritaram os jogadores alvinegros.
A irritação atrapalhou a concentração do time abecedista e favoreceu a Aparecidense que estava melhor em campo até os 19 minutos. Foi aí que, numa falta da direita, Felipinho bateu na medida para Vinícius Paulista. O camisa 5 se antecipou e mandou para as redes.
O Alvinegro voltou a aparecer bem no ataque apenas aos 37 minutos de bola rolando. Felipinho recebeu na esquerda, se livrou do marcador, puxou para a perna direita e bateu firme. A bola raspou a trave.
Depois disso, ansiosos, os jogadores alvinegros passaram a definir mal os lances, facilitando a marcação do time da Aparecidense até o apito para o intervalo, no Frasqueirão.
As duas equipes voltaram sem mudanças para o segundo tempo de jogo. O ABC, como era de se esperar, voltou com tudo para cima do rival em busca do marcador.
No entanto, a medida que o tempo avançava, o ABC parecia que não conseguiria tirar a vantagem do time goiano. Algumas peças fundamentais, como Negueba e Gustavo não estavam bem no jogo. Tanto que o camisa 9 saiu para dar lugar a Denner. Com a mudança, Allan Dias passou a fazer as funções de atacante.
Aos 46 minutos pintou a jogada
que definiria o futuro do ABC na Série D do Campeonato Brasileiro. Marcos
Antônio, que entrou no lugar de Netinho, bateu de fora da área. A bola bateu
nas duas traves e não entrou para tristeza do torcedor abecedista. Allef ainda
foi expulso antes do apito final da arbitragem.

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