O comércio do Rio Grande do
Norte corresponde a 6,4% da receita bruta de revenda do Nordeste. O estado é o
sexto com maior participação no comércio da região. Os dados são da Pesquisa
Anual de Comércio (PAC) de 2019, divulgados nesta quinta-feira (29) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estado potiguar fica atrás
da Bahia, com 26,8% de participação, Pernambuco, com 19,8%, Ceará, com 15,6%,
Maranhão, com 10% e da Paraíba, com 7,4%.
Em 2010, o RN era o quinto
estado com maior participação, com 7,1%. Com essa redução de 0,7%, o estado foi
superado pela Paraíba.
Com relação a valores
absolutos, a Paraíba registrou receita bruta de revenda de R$ 47,6 bilhões em
2019. Em 2010, o valor da receita paraibana era de R$ 21,2 bilhões. Por sua
vez, o comércio potiguar teve R$ 41,1 bilhões nesse tipo de receita em 2019, e
R$ 21,5 bilhões em 2010. Nesses valores, não houve cálculo de desconto pela
inflação no intervalo de tempo analisado.
No total, o comércio da região Nordeste teve uma receita bruta de revenda
de R$ 644,2 bilhões em 2019, o que representa 14,8% do comércio brasileiro.
A receita bruta de revenda é o
total das receitas que têm origem na atividade comercial da empresa sem
descontos (tributários, de vendas canceladas e abatimentos incondicionais, por
exemplo).
Pessoas ocupadas no comércio
O número de pessoas ocupadas
no comércio potiguar saiu de 112 mil em 2010 para 128 mil em 2019. Esse crescimento de 14,2% está praticamente no mesmo
patamar do Nordeste (13,6%), e é superior à média nacional (11%) no período.
Dos três segmentos do comércio
analisados pela pesquisa, o varejo teve o maior
crescimento de trabalhadores: 17,5%. O atacado cresceu 6,1%, enquanto o
comércio de veículos, peças e motocicletas expandiu seu número de vagas em 4,3%
na comparação de 2019 com 2010.
Menos lojas
Mesmo com o aumento no número
de pessoas ocupadas no estado, as unidades locais de revenda (lojas, filiais,
locais de venda etc) diminuíram 7,2% no mesmo período - o número passou de 19,4
mil em 2010 para 18 mil em 2019. Essa diminuição é fortemente influenciada pelo
varejo, de acordo com o IBGE.
Somente o comércio varejista teve uma redução de 11,6% no número de unidades locais de revenda. No sentido contrário, o número de estabelecimentos de atacado (25,2%) e comércio de veículos, peças e motos (11%) cresceu em 2019 na comparação com 2010 no estado. Na média do Nordeste e do Brasil, se observa movimento semelhante.
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