A operação envolve ainda
policiais civis dos estados do Rio Janeiro, de Minas Gerais, Santa Catarina, do
Pará, de Pernambuco e do Distrito Federal.
Segundo a Polícia Civil, entre
os investigados está um menor que reside na França e é apontado como um dos
principais financiadores dos ataques, aproveitando-se da própria condição
financeira para custear ações criminosas organizadas em grupos fechados na
plataforma Discord.
Na primeira fase da operação, em novembro de 2024, foram
cumpridos dez mandados de busca e duas prisões temporárias autorizadas pela
Justiça. Além de São Paulo, a ação ocorreu em Pernambuco, na Bahia, em Minas
Gerais e no Distrito Federal.
As investigações, que já duram
cerca de oito meses, começaram com a criação do Núcleo de Observação e Análise
Digital (Noad) voltado especialmente para apurar crimes em ambientes virtuais.
De acordo com os agentes do
Noad, conhecidos como “observadores digitais”, o grupo se reorganiza
constantemente em subgrupos (ou panelas) dentro da rede social, o que exige
acompanhamento contínuo das autoridades.
“A operação Nix corrobora a
necessidade de investigações contínuas, dada a transnacionalidade do crime
tanto em relação aos autores quanto às vítimas. São ações extremamente absurdas
que, muitas das vezes, os pais não têm ideia que ou o filho é o idealizador
dessa violência, manipulando as vítimas a realizarem os ataques, ou o filho é a
própria vítima”, disse a delegada e coordenadora do núcleo, Lisandréa
Salvariego.
Agência Brasil

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