A petista deve estar em
Brasília nesta segunda-feira, 5. Ela é irmã de um dos aliados históricos de
Lula, Gilberto Carvalho, que foi chefe de gabinete da Presidência da República
durante os oito primeiros anos dos governos do PT e ministro-chefe da Secretaria-Geral
durante o primeiro governo de Dilma Rousseff.
Cida vinha tendo sua gestão
contestada por conta de polêmicas à frente do ministério. A Comissão de Ética
Pública da Presidência da República (CEP) decidiu arquivar em fevereiro um
conjunto de denúncias que imputava assédio moral à ministra.
O resultado de arquivamento
era esperado pelo entorno da ministra, como mostrou o Estadão/Broadcast.
Naquele mês, ela participou de um jantar festivo e foi homenageada pelo núcleo
feminino do Grupo Prerrogativas, que emplacou seus integrantes em diversos
órgãos federais. A maior parte dos conselheiros da CEP – quatro de sete –
integra o “Prerrô”.
Cida e a secretária executiva
da pasta, Maria Helena Guarezi, eram acusadas de assédio moral, de
comportamento possivelmente xenofóbico, em relação a servidoras de origem no
Pará, e, no caso da secretária, de uma suposta ofensa racial.
Com a saída de Cida, o governo
Lula tem a segunda troca em uma semana. Na sexta-feira, 2, o ministro da
Previdência Social, Carlos Lupi, pediu demissão do cargo após reunião com Lula.
A saída foi consequência do escândalo dos descontos indevidos de aposentados e
pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Estadão Conteúdo

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