As alegações finais fazem
parte da última etapa antes do julgamento do processo. O prazo deverá ser
cumprido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e as defesas dos
réus.
São acusados de participação no crime o conselheiro do
Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, o deputado
federal Chiquinho Brazão, irmão de Domingos, e o ex-chefe da Polícia Civil do
Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Eles estão presos desde março do ano passado em
presídios federais.
Após a entrega das
manifestações, Alexandre de Moraes, relator do caso, vai elaborar seu voto e
marcar a data do julgamento, que vai definir pela condenação ou absolvição dos
acusados.
De acordo com as investigações
da Polícia Federal, o assassinato de Marielle está relacionado ao
posicionamento contrário da parlamentar aos interesses do grupo político
liderado pelos irmãos Brazão, que têm ligação com questões fundiárias em áreas
controladas por milícias no Rio de Janeiro.
Conforme a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa,
réu confesso dos disparos de arma de fogo contra a vereadora, os irmãos Brazão
e Barbosa atuaram como os mandantes do crime. Barbosa teria participado dos
preparativos da execução do crime.
Desde o início das
investigações, os acusados negam participação no crime.
Em novembro do ano passado,
Lessa e o ex-policial Élcio de Queiroz, que dirigia o carro usado no
crime, foram condenados pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.
Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos, 9 meses e 30 dias de prisão. Élcio, a 59
anos, 8 meses e 10 dias.
Agência Brasil

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