Desaparecido desde a noite de
terça-feira (30), ele era conselheiro da Comissão Nacional de Defesa das
Prerrogativas e Valorização da Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
e vice-presidente do Conselho Deliberativo do Instituto de Defesa do
Direito de Defesa (IDDD).
Segundo informações da
Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP), a Polícia
Militar foi acionada para atender à ocorrência, e os agentes que chegaram
ao local foram informados por uma testemunha de que a vítima havia passado
mal na rua, apresentando dificuldades para respirar. O Serviço de Atendimento
Médico de Urgência (Samu) chegou a levá-lo ao Pronto-Socorro da Santa
Casa, mas Pacheco não resistiu.
De acordo com a SSP-SP, o
óbito foi registrado como morte súbita pelo 78º DP.
A OAB seccional São Paulo
manifestou pesar e decretou luto oficial de três dias em memória de
Pacheco. A ordem afirmou que, "ao longo de mais de 30 anos de
carreira, o criminalista marcou a advocacia por sua atuação na defesa de direitos
da advocacia e de toda a sociedade, sem se intimidar com medidas ou decisões
monocráticas dos Tribunais Superiores".
“Perdemos um amigo ímpar e um
guerreiro do bem. A Ordem está em luto e o melhor que faremos é seguir honrando
a luta pelo direito de defesa e das prerrogativas da advocacia, causas que ele
abraçou com paixão e ética”, disse o presidente da OAB-SP, Leonardo Sica.
Na seccional paulista da
ordem, Pacheco também foi membro efetivo da Comissão de Direito Penal e
Econômico, membro efetivo da Primeira Turma Julgadora do Conselho de
Prerrogativas, conselheiro estadual da seção, além de ser voluntário na área
penal. Em 2022 assumiu a presidência da Comissão Direitos e Prerrogativas da
OAB-SP.
“Luiz Fernando Pacheco foi um
gigante. Pronto para o combate, pronto para defender a advocacia, meu braço
direito. Me deu força, apoio e coragem, carregou em seus ombros a missão de
presidir a Comissão de Prerrogativas, o coração da Ordem, à qual ele se doou
sem reservas e de todo o coração. Agora, comigo na Comissão Nacional de
Prerrogativas, nós tínhamos tanto a fazer ainda. Meu querido Pacheco,
continuaremos lutando, por você e em sua memória”, afirmou a ex-presidente da
OAB-SP, Patricia Vanzolini.
Agência Brasil
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